A Mostra Canavial de Cinema recolheu alguns depoimentos de pessoas especiais que têm histórias relacionadas ao cinema para contar.
Mano de Baé
(músico)
Mano de Báe, 32 anos, recentemente viveu uma experiência interessante com cinema quando, com o projeto Homens de Barro, teve uma música incluída na trilha do filme A Arte do Barro, do diretor Roberto Belo.
Como “não é muito de andar”, como fala, esse jovem músico passa boa parte do tempo na cidade de Tracunhaém, onde reside, e, por isso, nunca frequentou muito o cinema, mas acredita que, para a população da pequena cidade, o contato mais constante com o mundo do audiovisual traria ganhos culturais importantes.
“Uns vinte anos atrás tinha cinema aqui em Tracunhaém. Ficava na sede do Clube Abanador e uma curiosidade: se pagava para ver filmes na televisão. Escolhiam um filme ou dois para o pessoal e esse pessoal realmente ia ver”.
“Eu percebo hoje que o cinema faz falta aqui. Não se vê falar em cinema aqui”.
“Recentemente exibiram um curta-metragem aqui e foi impressionante como todo mundo da cidade veio para assistir. Então, realmente, há uma carência.”
“Sem dúvida, o cinema, além de informar, iria ajudar as pessoas daqui a se divertirem, e as pessoas daqui, se tivessem cinema, iriam ficar felizes e agradecer. Aqui muita gente se diverte com cachaça, infelizmente.”
